Após a
Segunda Guerra Mundial, o expressionismo e toda sua subjetividade dominava o
mundo artístico, havendo claramente, naquela época, uma divisão entre a “arte
elevada” e a “arte vulgar”. A pop art surgiu como resultado da insatisfação de
certos artistas com essa situação de separação entre a arte e as massas.
De fato, a pop art surgiu em meados dos anos 50 na Inglaterra, onde um grupo de artistas, intitulado Independent Group, começou a dar os primeiros passos e a apresentar as bases da nova forma de expressão artística. No entanto, foi na Nova York dos anos 60 que o movimento artístico demonstrou todo seu potencial, chamando a atenção do mundo inteiro.
Como uma crítica ao consumismo e à sociedade do consumo, os artistas da pop art passaram a usar signos estéticos massificados da publicidade e do consumo como forma de arte. Para isso, utilizavam as principais satisfações visuais das pessoas, como comerciais de TV, campanhas publicitárias, histórias em quadrinhos, etc., para aproximar justamente a arte e a vida comum. Entre os materiais artísticos usados, podemos citar a tinta acrílica, o poliéster, o látex, etc.
Os principais artistas da pop art foram Robert Rauschenberg (1925), famoso pelas pinturas com garrafas de Coca-Cola, embalagens de produtos industrializados e pássaros empalhados; Roy Lichtenstein (1923-1997), com suas obras baseadas nas histórias em quadrinhos e anúncios publicitários; e Andy Warhol (1927-1987), com suas séries de retratos de ídolos da música popular e do cinema, como Elvis Presley e Marilyn Monroe.
De fato, a pop art surgiu em meados dos anos 50 na Inglaterra, onde um grupo de artistas, intitulado Independent Group, começou a dar os primeiros passos e a apresentar as bases da nova forma de expressão artística. No entanto, foi na Nova York dos anos 60 que o movimento artístico demonstrou todo seu potencial, chamando a atenção do mundo inteiro.
Como uma crítica ao consumismo e à sociedade do consumo, os artistas da pop art passaram a usar signos estéticos massificados da publicidade e do consumo como forma de arte. Para isso, utilizavam as principais satisfações visuais das pessoas, como comerciais de TV, campanhas publicitárias, histórias em quadrinhos, etc., para aproximar justamente a arte e a vida comum. Entre os materiais artísticos usados, podemos citar a tinta acrílica, o poliéster, o látex, etc.
Os principais artistas da pop art foram Robert Rauschenberg (1925), famoso pelas pinturas com garrafas de Coca-Cola, embalagens de produtos industrializados e pássaros empalhados; Roy Lichtenstein (1923-1997), com suas obras baseadas nas histórias em quadrinhos e anúncios publicitários; e Andy Warhol (1927-1987), com suas séries de retratos de ídolos da música popular e do cinema, como Elvis Presley e Marilyn Monroe.
Em
comparação à pop art americana, a pop art brasileira era mais
precária, mas sem perder a qualidade artística e conceitual. A pop art
americana que influenciaria a criatividade em várias partes do mundo, era feita
com técnica e materiais de boa qualidade.
No
Brasil, a pop art se desenvolveu utilizando materiais alternativos e
reaproveitados, e foi com a precariedade que a pop art brasileira encantou o
público.
Na
década de 60, os EUA viviam numa época de pós-guerra enquanto que o
Brasil iniciava um período de ditadura. Boa parte do conteúdo impresso nas
peças artísticas desse movimento no Brasil, traziam referência à
denúncias de tortura e violência.
A pop
art brasileira revelou o seu engajamento contra a ditadura, como uma forma de
se opor à repressão. Refletia também sobre o cotidiano e o banal, a nossa
pop art ganhou estilo próprio, nos EUA e Inglaterra, por exemplo, ocorreu
uma incorporação de elementos da sociedade de consumo, enquanto que no Brasil,
predominou a temática social dos anos 60.
Depois
da anistia, nos anos 80, cada artista brasileiro seguiu o seu próprio rumo
criativo. Dentre os artistas brasileiros, destacam-se Nitsche, Claúdio Tozzi,
Rubens Gerchman, Wesley Duke Lee e Aguilar.
Ana Clara Noronha.
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