Naturalismo em Portugal e no Brasil
Horácio de Carvalho, autor naturalista.
No Brasil, as primeiras obras naturalistas são publicadas em 1880, sendo
influenciadas pela leitura de Émile Zola.
O primeiro romance é O mulato
(1881) do maranhense Aluísio de Azevedo, o escritor que melhor representa a
corrente literária do naturalismo brasileiro. Além dessa obra, foi o
responsável pela criação de um dos maiores marcos da literatura brasileira: O cortiço.
A recepção crítica da teoria naturalista de Zola fez-se em Portugal
por intermédio de autores como Júlio Lourenço Pinto (1842-1907), José António dos Reis Dâmaso (1850-1895), António José da Silva Pinto (1848-1911), Alexandre da Conceição (1842-1889), Teixeira de Queirós (1848-1919), autor das
séries Comédia do Campo e Comédia Burguesa, e o mais destacado deles, Abel Botelho,
(1854-1917), criador da série
Patologia
Social, ou Carlos Malheiro Dias (1875-1941) tentariam a
aplicação do Naturalismo ao conto e ao romance.
Pela primeira vez, a literatura pôs em primeiro plano o pobre,
o homossexual, os negros e os mulatos discriminados.
Alguns representantes do Brasil foram Aluísio Azevedo, Horácio de Carvalho, Inglês de Souza, Julio Ribeiro,
Emília Bandeira de Melo, Adolfo Caminha,
Pápi Júnior, Rodolfo Teófilo, Carneiro Vilela,
Faria Neves Sobrinho, Manoel Arão
entre vários outros.
Na pintura, um exemplo naturalista é o famoso quadro de Van Gogh,
Os Comedores de batatas (1885).
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